Relato de Parto: O Nascimento e o Período no Hospital
Como todos os dias, desde a 37ª semana de gestação, acordei na quarta-feira (05/04/06) e coloquei a mão entre as pernas para ver se havia algum líquido... eu estava me baseando no meu primeiro parto, em que acordei com o lençol molhado e era a bolsa que havia rompido... Bem... eu estava seca... não havia nadinha de diferente... Segui o dia normalmente e aproximadamente às 18 horas comecei a sentir contrações... Eram contrações exatamente iguais as de Braxton Hicks, por isso nem me alarmei e continuei minha rotina diária... Eu passei a tarde ajudando minha tia a fazer uns relatórios, por isso achei q estava tendo mais contrações de Braxton Hicks em função de ter ficado muito tempo sentada de forma desconfortável... As contrações assim permaneceram até as 22 horas do mesmo dia, quando ficaram tenebrosas (não achei q fossem contrações de Trabalho de Parto porque as da minha filha foram muito diferente, além do fato de a bolsa ter estourado antes de elas começarem)... Entrei numa comunidade de gestantes do orkut “Gravidez, Parto e Maternidade” para pedir orientações à Drika – moderadora, mas infelizmente ela estava off no momento... Outras mamães, no entanto se propuseram a ajudar e deram algumas dicas... Diante da intensidade das dores, Andrey resolveu ligar pra minha médica e ela orientou que fossemos para o hospital, pois ela já estaria a caminho e assim fizemos... Deixei minha filha na casa do pai dela... Engraçado como ela reagiu diante da minha dor... ficava andando de um lado para o outro... os olhinhos encheram-se de lágrimas... eu havia dito a ela q era assim, mas acho q ela não pensou q fosse tão ASSIM... (risos).
Cheguei ao hospital as 22:30, minha médica me examinou e viu que eu estava com dois dedos de dilatação... nisso as contrações iam ficando cada vez melhores... minha médica as chamou de “senhoras contrações”, nessas horas eu chamava o Andrey, apertava o ombro dele contra meu rosto e gritava muito. Sempre fui assim escandalosa pra dores físicas e não seria diferente num Trabalho de Parto... Com exceção do início do Trabalho de Parto, o Andrey esteve perfeito... no começo se mostrou um pouco impaciente porque ele não tem muita tolerância à gritos, mas depois colaborou bastante... me deixou muito segura e ficou ao meu lado o tempo todo... Eram nítidos os sonos dele e da minha médica... A Drª Fárida estava linda... tirei ela de uma conferência... (risos)... estava com uma calça jeans e um camisete preto e toda maquiada... Maurinho nasceu bem recepcionado por ela... A bolsa só estourou 01:00 e detalhe, aconteceu algo que nunca tinha ouvido falar: a bolsa não rompeu "por completo"... saiu muita, mas muita água mesmo, mas ainda tinha água pra sair e de alguma forma estava retida... Sendo assim, a médica precisou terminar de romper a bolsa com um instrumento específico, o que foi bastante incômodo... nada dolorido (visto q foi no momento de uma contração), porém incômodo... Depois disso as contrações foram ficando mais e mais fortes...
Durante o Trabalho de Parto tive alguns problemas, o primeiro aconteceu quando Maurinho começou a subir (dava pra sentir os pezinhos dele na minha costela) e isso fazia com que as contrações fossem mais fortes... Quando a médica percebeu que ele estava subindo, disse que caso não descesse, talvez fosse necessária a cesárea (começou a sessão mental de promessas e orações para q meu filho descesse). A última vez q ele subiu, senti uma dor tão insuportável, foi tão forte, mas tão forte (nunca senti dor parecida) que acabei entregando os pontos e solicitando a analgesia, foi esse o segundo problema, única parte ruim do parto, que, aliás, até me deixou um pouquinho decepcionada comigo mesma e digamos também bastante frustrada... não agüentei tanta dor... Lembro-me que as contrações do Trabalho de Parto da minha filha não foram nem a metade dessas e aí o pedido da analgesia foi inevitável (uma pena... estava tudo indo muito bem, apesar das dores)... Acho que as contrações ficaram muito insuportáveis não só porque Maurinho estava subindo ao invés de descer, mas também porque em algum momento do Trabalho de Parto eu desconfiei que minha médica iria me fazer cesárea e comecei a entrar em pânico... Acho q não consegui relaxar por isso... Lembro-me de pedir ao Andrey que não deixasse ninguém me fazer cesárea e tudo o q ele disse foi q não deixaria fazer a toa... Com essa resposta ele não me assegurou muito, fiquei com medo de que esse “a toa” não prevalecesse na hora de uma decisão (se ela fosse precisa)...
Comecei a ficar muito tensa porque minha filha nasceu em condições bem diferentes. Apesar de ela ter nascido em hospital, não havia clima de hospital... não havia nada q lembrasse hospital... nem o cheiro era de hospital... eu fiquei no quarto sozinha, nua, andando de um lado pro outro e só deu tempo de o médico aparar minha filha na expulsão... O fato é q dessa vez foi tudo hospitalar demais e começou a ficar mais hospitalar quando subimos para o bloco cirúrgico, quando eu pude ver umas duas pessoas paramentadas, nesse momento o Andrey foi paramentar-se também e demorou um pouco pra voltar... isso também me deixara nervosa. No local onde foi feito o parto, havia uma maca que parecia lugar de fazer cirurgia (acho até que é um lugar de fazer cirurgia)... (risos)... Quando vi aquela maca fiquei anda mais tensa... Hoje tenho certeza de que o que mais me fez não relaxar foi todo esse clima de hospital... Vi minha médica chegar paramentada e isso me fez pensar (novamente) que ela me faria uma cesárea... Olhei nos olhos dela quase aos prantos e praticamente implorei: "Fárida... não me faz cesárea não... por favor!!!" Com muito carinho e muita paciência (minha médica é maravilhosa) ela me disse: "Confia em mim, só farei se for realmente necessária" Confesso que passei a confiar nela em relação à não fazer uma cesárea desnecessária a partir daí...
Fizeram-me a analgesia que não doeu nada, só a posição que incomodou porque eu estava tendo contrações, então foi meio chato ficar daquele jeito... mas foi muito rápido. Depois disso e já não sentindo mais dor por causa da analgesia e já menos “paranóica” com o lance de cesárea, consegui relaxar um pouco... Quando Andrey chegou na sala de parto e eu já estava em posição de parturiente... Vi a médica com um instrumento na mão e pensei ser uma "tesourinha" (claro que tem um nome científico, mas eu não sei - risos)... Imaginei que ela faria uma episiotomia e novamente “dei o grito”... “Não... não faz episio não” E ela respondeu (com a mesma doçura de sempre) “Não vou fazer episio, falei q faria se fosse preciso, por enquanto não é” De repente senti um “tranco” lá embaixo... Veio uma contração que pensei que não fosse passar... Nossa que sensação longa... Mas passou... A médica olhou e viu que o Maurinho tinha descido (finalmente)... Continuei a ter contrações (já anestesiada – infelizmente – eu não sentia as dores, só a pressão), veio uma mais longa que a anterior... era a expulsiva com a graça de Deus... A partir desse momento ficou tudo mais tranqüilo, começou a sessão “faz força” ... Lembro-me da minha médica e o Andrey dizendo que agora só dependia de mim... Ao ouvir isso eu queria fazer tudo, absolutamente tudo o q fosse possível para o meu filho nascer naturalmente... (ou melhor... nem tão naturalmente por causa da maldita analgesia)... Pediam pra eu fazer força e eu fazia... era estranho porque não sentindo dor dá uma sensação de perda de controle do próprio corpo e não dava pra eu saber se estava fazendo força suficiente... só sei que enchia os pulmões e colocava toda minha força para baixo... Num determinado momento a médica disse... “Ranne, onde ele está ele não pode ficar por muito tempo, faz força ou terei q fazer episio”... Morrendo de medo de isso acontecer fiz o máximo de força que podia e enfim senti a pressão da saída da cabeça do meu filho... Fraca e quase sem voz eu disse a ele: “Obrigada meu filho... obrigada”
E o Maurinho nasceu... de parto normal... sem lavagem intestinal, sem episiotomia (com analgesia, infelizmente)... assim que a médica o tomou nas mãos pude vê-lo, ele estava meio azulzinho.... (risos)... é q ele ficou muito tempo na “porta” (claro q não chama porta, mas não sei o nome científico e o Andrey não está aqui agora pra me falar)... Ele parecia estar morto... estava molinho, não reagiu, não chorou... nossa foi uma sensação estranha... Ele recebeu 7 de Apgar no primeiro minuto e 10 no segundo... Levaram meu menino e eu entrei em desespero... pedi pro Andrey ir atrás dele, mas ele disse q estava tudo bem (eu morria de medo de trocarem meu filhote... tudo bem q isso parece coisa de novela, mas vai saber). Trouxeram-no de volta pra eu toca-lo, nossa foi uma emoção e tanta... eu sentia uma vontade de gargalhar e chorar ao mesmo tempo... senti quando meus olhos se encheram de lágrimas... Ele estava com os olhinhos abertos e naquele momento o achei tão lindo... era o meu bebezinho... meu tão esperado menininho... meu Deus... parecia um sonho!!!
Quando fui para o quarto, passei pela pediatra e ela disse q não ia demorar pra levar ele pra mim... não realizei meu sonho de pegar meu bebê no instante em que ele nasceu e isso me deixou um pouco triste, mas acho que a alegria de saber que o teria em meus braços em breve me fez não ficar pensando tanto nesse fato... A pediatra realmente não mentiu pra mim... rapidinho o meu menino estava comigo no quarto, todo arrumadinho... lindo... um fofo... Coloquei ele no peito pra puxar o colostro, mas eu não estava tão bem de colostro assim... mesmo assim não tive dificuldades pra faze-lo sugar o seio... Desde o primeiro dia Maurinho foi sempre bom em sucção. Em função de eu não ter muito colostro ele tomou complemento na maternidade, mas foi no copinho e eu mesma dei... queria garantir q não dariam mamadeira pro meu filhote...
Como meu pequenininho nasceu às três horas da manha fiquei mais de 24 horas no hospital... Maurinho nasceu na madrugada de quarta para quinta feira (as 02:50) da manhã e eu saí do hospital na sexta feira as 09:00 mais ou menos... então eu fiquei no hospital mais ou menos 30 horas a partir da hora de nascimento do parto.
O dia do nascimento do meu filho foi com certeza um dos mais felizes da minha vida e agradeço muito a Deus, até hoje, por ter dado tudo certo.
Como todos os dias, desde a 37ª semana de gestação, acordei na quarta-feira (05/04/06) e coloquei a mão entre as pernas para ver se havia algum líquido... eu estava me baseando no meu primeiro parto, em que acordei com o lençol molhado e era a bolsa que havia rompido... Bem... eu estava seca... não havia nadinha de diferente... Segui o dia normalmente e aproximadamente às 18 horas comecei a sentir contrações... Eram contrações exatamente iguais as de Braxton Hicks, por isso nem me alarmei e continuei minha rotina diária... Eu passei a tarde ajudando minha tia a fazer uns relatórios, por isso achei q estava tendo mais contrações de Braxton Hicks em função de ter ficado muito tempo sentada de forma desconfortável... As contrações assim permaneceram até as 22 horas do mesmo dia, quando ficaram tenebrosas (não achei q fossem contrações de Trabalho de Parto porque as da minha filha foram muito diferente, além do fato de a bolsa ter estourado antes de elas começarem)... Entrei numa comunidade de gestantes do orkut “Gravidez, Parto e Maternidade” para pedir orientações à Drika – moderadora, mas infelizmente ela estava off no momento... Outras mamães, no entanto se propuseram a ajudar e deram algumas dicas... Diante da intensidade das dores, Andrey resolveu ligar pra minha médica e ela orientou que fossemos para o hospital, pois ela já estaria a caminho e assim fizemos... Deixei minha filha na casa do pai dela... Engraçado como ela reagiu diante da minha dor... ficava andando de um lado para o outro... os olhinhos encheram-se de lágrimas... eu havia dito a ela q era assim, mas acho q ela não pensou q fosse tão ASSIM... (risos).
Cheguei ao hospital as 22:30, minha médica me examinou e viu que eu estava com dois dedos de dilatação... nisso as contrações iam ficando cada vez melhores... minha médica as chamou de “senhoras contrações”, nessas horas eu chamava o Andrey, apertava o ombro dele contra meu rosto e gritava muito. Sempre fui assim escandalosa pra dores físicas e não seria diferente num Trabalho de Parto... Com exceção do início do Trabalho de Parto, o Andrey esteve perfeito... no começo se mostrou um pouco impaciente porque ele não tem muita tolerância à gritos, mas depois colaborou bastante... me deixou muito segura e ficou ao meu lado o tempo todo... Eram nítidos os sonos dele e da minha médica... A Drª Fárida estava linda... tirei ela de uma conferência... (risos)... estava com uma calça jeans e um camisete preto e toda maquiada... Maurinho nasceu bem recepcionado por ela... A bolsa só estourou 01:00 e detalhe, aconteceu algo que nunca tinha ouvido falar: a bolsa não rompeu "por completo"... saiu muita, mas muita água mesmo, mas ainda tinha água pra sair e de alguma forma estava retida... Sendo assim, a médica precisou terminar de romper a bolsa com um instrumento específico, o que foi bastante incômodo... nada dolorido (visto q foi no momento de uma contração), porém incômodo... Depois disso as contrações foram ficando mais e mais fortes...
Durante o Trabalho de Parto tive alguns problemas, o primeiro aconteceu quando Maurinho começou a subir (dava pra sentir os pezinhos dele na minha costela) e isso fazia com que as contrações fossem mais fortes... Quando a médica percebeu que ele estava subindo, disse que caso não descesse, talvez fosse necessária a cesárea (começou a sessão mental de promessas e orações para q meu filho descesse). A última vez q ele subiu, senti uma dor tão insuportável, foi tão forte, mas tão forte (nunca senti dor parecida) que acabei entregando os pontos e solicitando a analgesia, foi esse o segundo problema, única parte ruim do parto, que, aliás, até me deixou um pouquinho decepcionada comigo mesma e digamos também bastante frustrada... não agüentei tanta dor... Lembro-me que as contrações do Trabalho de Parto da minha filha não foram nem a metade dessas e aí o pedido da analgesia foi inevitável (uma pena... estava tudo indo muito bem, apesar das dores)... Acho que as contrações ficaram muito insuportáveis não só porque Maurinho estava subindo ao invés de descer, mas também porque em algum momento do Trabalho de Parto eu desconfiei que minha médica iria me fazer cesárea e comecei a entrar em pânico... Acho q não consegui relaxar por isso... Lembro-me de pedir ao Andrey que não deixasse ninguém me fazer cesárea e tudo o q ele disse foi q não deixaria fazer a toa... Com essa resposta ele não me assegurou muito, fiquei com medo de que esse “a toa” não prevalecesse na hora de uma decisão (se ela fosse precisa)...
Comecei a ficar muito tensa porque minha filha nasceu em condições bem diferentes. Apesar de ela ter nascido em hospital, não havia clima de hospital... não havia nada q lembrasse hospital... nem o cheiro era de hospital... eu fiquei no quarto sozinha, nua, andando de um lado pro outro e só deu tempo de o médico aparar minha filha na expulsão... O fato é q dessa vez foi tudo hospitalar demais e começou a ficar mais hospitalar quando subimos para o bloco cirúrgico, quando eu pude ver umas duas pessoas paramentadas, nesse momento o Andrey foi paramentar-se também e demorou um pouco pra voltar... isso também me deixara nervosa. No local onde foi feito o parto, havia uma maca que parecia lugar de fazer cirurgia (acho até que é um lugar de fazer cirurgia)... (risos)... Quando vi aquela maca fiquei anda mais tensa... Hoje tenho certeza de que o que mais me fez não relaxar foi todo esse clima de hospital... Vi minha médica chegar paramentada e isso me fez pensar (novamente) que ela me faria uma cesárea... Olhei nos olhos dela quase aos prantos e praticamente implorei: "Fárida... não me faz cesárea não... por favor!!!" Com muito carinho e muita paciência (minha médica é maravilhosa) ela me disse: "Confia em mim, só farei se for realmente necessária" Confesso que passei a confiar nela em relação à não fazer uma cesárea desnecessária a partir daí...
Fizeram-me a analgesia que não doeu nada, só a posição que incomodou porque eu estava tendo contrações, então foi meio chato ficar daquele jeito... mas foi muito rápido. Depois disso e já não sentindo mais dor por causa da analgesia e já menos “paranóica” com o lance de cesárea, consegui relaxar um pouco... Quando Andrey chegou na sala de parto e eu já estava em posição de parturiente... Vi a médica com um instrumento na mão e pensei ser uma "tesourinha" (claro que tem um nome científico, mas eu não sei - risos)... Imaginei que ela faria uma episiotomia e novamente “dei o grito”... “Não... não faz episio não” E ela respondeu (com a mesma doçura de sempre) “Não vou fazer episio, falei q faria se fosse preciso, por enquanto não é” De repente senti um “tranco” lá embaixo... Veio uma contração que pensei que não fosse passar... Nossa que sensação longa... Mas passou... A médica olhou e viu que o Maurinho tinha descido (finalmente)... Continuei a ter contrações (já anestesiada – infelizmente – eu não sentia as dores, só a pressão), veio uma mais longa que a anterior... era a expulsiva com a graça de Deus... A partir desse momento ficou tudo mais tranqüilo, começou a sessão “faz força” ... Lembro-me da minha médica e o Andrey dizendo que agora só dependia de mim... Ao ouvir isso eu queria fazer tudo, absolutamente tudo o q fosse possível para o meu filho nascer naturalmente... (ou melhor... nem tão naturalmente por causa da maldita analgesia)... Pediam pra eu fazer força e eu fazia... era estranho porque não sentindo dor dá uma sensação de perda de controle do próprio corpo e não dava pra eu saber se estava fazendo força suficiente... só sei que enchia os pulmões e colocava toda minha força para baixo... Num determinado momento a médica disse... “Ranne, onde ele está ele não pode ficar por muito tempo, faz força ou terei q fazer episio”... Morrendo de medo de isso acontecer fiz o máximo de força que podia e enfim senti a pressão da saída da cabeça do meu filho... Fraca e quase sem voz eu disse a ele: “Obrigada meu filho... obrigada”
E o Maurinho nasceu... de parto normal... sem lavagem intestinal, sem episiotomia (com analgesia, infelizmente)... assim que a médica o tomou nas mãos pude vê-lo, ele estava meio azulzinho.... (risos)... é q ele ficou muito tempo na “porta” (claro q não chama porta, mas não sei o nome científico e o Andrey não está aqui agora pra me falar)... Ele parecia estar morto... estava molinho, não reagiu, não chorou... nossa foi uma sensação estranha... Ele recebeu 7 de Apgar no primeiro minuto e 10 no segundo... Levaram meu menino e eu entrei em desespero... pedi pro Andrey ir atrás dele, mas ele disse q estava tudo bem (eu morria de medo de trocarem meu filhote... tudo bem q isso parece coisa de novela, mas vai saber). Trouxeram-no de volta pra eu toca-lo, nossa foi uma emoção e tanta... eu sentia uma vontade de gargalhar e chorar ao mesmo tempo... senti quando meus olhos se encheram de lágrimas... Ele estava com os olhinhos abertos e naquele momento o achei tão lindo... era o meu bebezinho... meu tão esperado menininho... meu Deus... parecia um sonho!!!
Quando fui para o quarto, passei pela pediatra e ela disse q não ia demorar pra levar ele pra mim... não realizei meu sonho de pegar meu bebê no instante em que ele nasceu e isso me deixou um pouco triste, mas acho que a alegria de saber que o teria em meus braços em breve me fez não ficar pensando tanto nesse fato... A pediatra realmente não mentiu pra mim... rapidinho o meu menino estava comigo no quarto, todo arrumadinho... lindo... um fofo... Coloquei ele no peito pra puxar o colostro, mas eu não estava tão bem de colostro assim... mesmo assim não tive dificuldades pra faze-lo sugar o seio... Desde o primeiro dia Maurinho foi sempre bom em sucção. Em função de eu não ter muito colostro ele tomou complemento na maternidade, mas foi no copinho e eu mesma dei... queria garantir q não dariam mamadeira pro meu filhote...
Como meu pequenininho nasceu às três horas da manha fiquei mais de 24 horas no hospital... Maurinho nasceu na madrugada de quarta para quinta feira (as 02:50) da manhã e eu saí do hospital na sexta feira as 09:00 mais ou menos... então eu fiquei no hospital mais ou menos 30 horas a partir da hora de nascimento do parto.
O dia do nascimento do meu filho foi com certeza um dos mais felizes da minha vida e agradeço muito a Deus, até hoje, por ter dado tudo certo.